segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Sobre Improvisação


 Vamos tratar de um assunto muito legal para qualquer músico ou aspirante: a improvisação.

  O estilo mais aberto à improvisadores é sem dúvida o Jazz, pois além de dar espaço, a cada música a sua construção toda engloba muitos acordes e escalas diferentes.

  Já o Rock limita o uso dos mesmos. Há composições onde só uma escala (pentatônica) está em uso. Apesar de que  na maioria das vezes a guitarra é usada para músicas deste gênero.

  Músicos eruditos geralmente reclamam de não saberem improvisar. Isso é porque a partitura lhes gerou dependência e só tocam o que leem na frente. Pensando nisso, elaboramos algumas dicas importantes para fazer uma improvisação.

Aqui vão algumas dicas essenciais para você chegar lá:

·        Em seu instrumento não se limite a tocar sua frase musical sempre começando do grave para o agudo, use linhas melódicas que combinem movimento descendente e ascendente.

·        Não se restrinja ao registro médio ou à região mais confortável de seu instrumento, explore-o totalmente.

·        Não fique caçando notas. Memorize a escala a ser usada por toda a extensão do seu instrumento até tocá-la com naturalidade deixando sua mente livre para o desenvolvimento melódico.

·        Varie a dinâmica. Tem momentos para tocar mais fraco, mais forte, mais suave ou agressivo. Não toque sempre do mesmo jeito.

·        Use uma variedade de articulações (ligaduras bends, etc). Não toque sempre "staccato".

·        Concentre-se em ouvir mentalmente a nota antes de tocá-la. Isso requer antecipação e controle constante. Esta é a parte mais difícil, requer muito estudo, paciência e total controle do instrumento para que aquilo que você cantou na mente flua pela suas mãos.

·        Procure controlar tensão e resolução. Seu solo deve ser como uma história com começo e fim, deve ter um senso de direção. 


quarta-feira, 28 de maio de 2014

A Guitarra Fender Telecaster


  O som elétrico chamou a atenção do público no inicio da década de 1940, em parte graças aos músicos de jazz que usavam guitarras semi acústicas de tampo abaulado para produzir um som envolvente, amplificado e fechado, que poderia manter-se contra o metal e a percussão das “big bands”. Mas não foi antes dos anos de 1950 que as guitarras elétricas sólidas ganharam proeminência com o lançamento de dois instrumentos de referência através de Leo Fender, um talentoso e experiente engenheiro. Com um único cutaway e um único captador na ponte, o modelo Esquire de Fender tinha um timbre agudo vigoroso que se adequava ao country a ao rock and roll primitivo.  Leo Fender também criou uma versão mais sofisticada com o mesmo formato de corpo, porém com um captador também no braço. Originalmente chamada de Broadcaster , foi renomeada para Telecaster em 1951, e assim, nascia um dos mais versáteis e duradouros modelos de guitarras.


  A Fender Telecaster apesar de ser um dos modelos mais antigos de guitarra, ainda é um dos instrumentos mais usados no mundo. Conhecida por seu tom brilhante, grande sustentação, design robusto e praticidade, a “tele” é particularmente adorada pelos músicos country pela clareza o som, similar a de um sino.

Captador na ponte

  O captador inclinado na ponte da Telecaster é conhecido por seu timbre agudo e metálico.

Principais atributos.

  • Clareza de som
  • Excelente tocabilidade
  • Excelente instrumento de trabalho
  • Um ícone do design do século XX